A partir das 13h de hoje manifestantes contrários à
implantação de ações afirmativas na UFRGS reuniram-se no saguão da Reitoria.
Faziam muito barulho e exigiam a presença do reitor. O publico era composto na
maioria de jovens estudantes de cursinhos pré-vestibular, bem vestidos e
invariavelmente brancos. As faixas traziam frases como "não somos
racistas", "cotas racistas", etc.
Estudantes favoráveis às cotas que fotografavam a
manifestação foram reconhecidos, vaiados e recomendados enfaticamente pela
segurança a deixarem o local.
As diferenças entre a manifestação contrária e as
favoráveis à implantação das ações afirmativas na universidade eram
notáveis: Hoje, na Reitoria, predominava uma certa uniformidade de jeitos e
modas, denunciando também uma origem comum dos manifestantes, que além do mais
estavam bastante irritadiços e provocativos. Muito diferente da diversidade e
alegria vistas nas manifestações ocorridas nos dias de votação do CONSUN.
favoráveis à implantação das ações afirmativas na universidade eram
notáveis: Hoje, na Reitoria, predominava uma certa uniformidade de jeitos e
modas, denunciando também uma origem comum dos manifestantes, que além do mais
estavam bastante irritadiços e provocativos. Muito diferente da diversidade e
alegria vistas nas manifestações ocorridas nos dias de votação do CONSUN.
Clientes de cursinhos caros como o Mauá e o Mottola protestam na Reitoria.
Estudantes das classes privilegiadas exigem o fim das cotas raciais e sociais.
O movimento tem uma predominância branca entre seus integrantes, sim. Agora o pergunto: qual o problema? Você é quem está sendo racista nesse post. Cotas são ridículas, não só promovem o racismo como fazem alunos menos competentes entrarem em nossas universidades enquanto muitos alunos mais competentes são impedidos de fazerem matrícula só pelo fato de serem brancos. Eu sou um exemplo disso: fiquei em uma ótima colocação em um curso concorridíssimo, mas não pude fazer matrícula pois sou branco, pessoas negras pegaram minha vaga tendo um desempenho muito pior no vestibular.
http://www.tudoagora.com.br/noticia/1708/Mendigo-passa-em-concurso-do-Banco-do-Brasil.html
e vocês vêm me falar de falta de oportunidade.
Galera, parabens pela materia. Importante acompanhar todos os momentos.
Só queria lembrar que é fundamental começar a pensar em como garantir tranquilidade durante o vestibular.
talvez eu esteja adiantando um problema, não sei como esta a discussão dos detalhes para inscrição e ralização do vestibular…
AGuardo informações.
Coragem.
Vocês estão de parabéns pelo site! Algumas pessoas que estavam lá ‘manifestando’ eram realmente patéticas! Foi uma piada, alguns até começaram ficaram agressivos! Me lembrei dos pitboys lá do rio, espancadores de mulheres! É esse tipo de gente que queremos entrando em nossa universidade?
Prezado João Batista, teu argumento para ser contra a política de cotas carece de fundamento e falha na lógica, pois as cotas são reservas de vagas que dão direito e possibilitam INGRESSO na universidade, e não direito e garantia de FORMATURA na universidade. Formar-se dependerá da capacidade e mérito de cada estudante, como é hoje.
E já que citaste especificamente os médicos, saiba que no exame nacional de avaliação os estudantes cotistas sociais, pelo PROUNI, de medicina e ciências biomédicas, acertaram 23% VINTE E TRÊS POR CENTO mais questões que os não cotizados – esses em que hoje depositas toda tua confiança.
06/07/07 13:08
1- Tentar desqualificar a manifestação porque os que dela participam são bonitos ou feios, amarelos ou brancos, ricos ou pobres, é rídiculo. Ou melhor preconceituosa (esconde a idéia que por serem “bem de vida” não podem manifestar seu pensamento, pois este visa apenas manter o “status quo”)
2- Será tal difícil de perceber que a implantação de cotas só fomentará o racismo e o preconceito na hora do profissional adentrar no mercado de trabalho?
Hoje, confio plenamente em profissionais cuja cor da pele é preta (raça é coisa de animal), pois sei do esforço que fizeram para chegar onde estão. Venceram por méritos próprios.
Para mim, por exemplo, um médico negro inspira profunda confiança em sua capacidade.
4 ou 5 anos depois de implantadas as cotas, vou ter que mudar de opinião. O médico negro formou-se por que é bom e competente, ou por causa da política de cotas?
João Batista
06/07/07 12:39
Olha só esse bando de guris de apartamento e patricinhas cocótinhas! O papai deles paga cursinho pra eles por 2, 3 anos, que deve custar o valor do meu salário!! Trabalho desde os 13 anos e essa gurizada criada em condomínio e escolinha particular que sempre teve tudo na mão ainda tem a coragem de dizer que todo mundo tem a mesma oportunidade!?!? Vão se f…