Após a vigília dos quase quarenta estudantes durante toda a noite de quinta para sexta, continuam chegando militantes e simpatizantes a favor das ações afirmativas ao vão da reitoria. Nessa manhã, os arredores da reitoria receberam um efetivo reforçado de policiais federais fardados ou à paisana que ocuparam os acessos à sala de votação e se misturaram com os manifestantes inocentemente tentando não parecerem policiais a paisana.
Existe a possibilidade de que, através de um recurso requerido ao
Ministério Público pela conselheira Claudia Thompson, a votação seja
novamente adiada. Durante toda a noite diversas liminares em resposta à
tentativa de impedimento da votação foram encaminhadas pelo Movimento
Negro, CPERS, GT de ações afirmativas, professores e conselheiros da
universidade em conjunto com a procuradoria da universidade.
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Na entrada norte da reitoria, os conselheiros são esperados por velas e folhas de papeis com os seus nomes junto aos nomes de grandes homens e mulheres que fizeram história junto aos movimentos indígenas e movimentos negros.
Militantes dos Movimentos Negros e estudantes fazem batucada na porta sul da reitoria.
Portão da reitoria se agita com a chegada de mais manifestantes.
Fora do prédio, numa das lateriais, um grupo de 20 estudantes contra as cotas se reúne sem qualquer reação.